O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (24/7) que o ex-policial militar Élcio de Queiroz fez uma delação premiada e revelou mais envolvidos no asssassinato da vereadora Marielle Franco. O depoimento resultou na prisão de Maxwell Corrêa, ex-bombeiro que atuava na vigilância e no acompanhamento da vereadora.
Segundo o ministro, Élcio Queiroz confessou que dirigiu o carro usado no ataque a Marielle Franco e ao motorista Anderson Gomes e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. O delator afirmou ainda que Maxwell fez campanas para descobrir a rotina de Marielle Franco e participou do acobertamento dos autores do crime.
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“Nessa delação, Élcio Queiroz confirmou a participação dele próprio, do Roni Lessa, e trouxe elementos sobre a atuação do Maxwell. Com isso nós temos sobre a ótica da polícia federal e das demais organizações a conclusão de uma fase da investigação com a confirmação de tudo que aconteceu na execução do crime, certos aspectos e certos detalhes da investigação sobre os quais pairavam dúvidas, a partir da delação”, explicou o ministro.
Dino afirmou que, nas próximas semanas, devem ocorrer outras operações contra alvos apontados nas investigações como mandantes do crime. “Não há de forma alguma a afirmação de que a investigação se acha concluída, pelo contrário. O que acontece é que há um avanço, uma espécie de mudança de patamar da investigação, que se conclui em relação ao patamar da execução, e há elementos para um novo patamar, qual seja a identificação dos mandantes do crime”, destacou.