SAÚDE

Após retrocesso, Brasil avança nos índices da vacinação infantil, diz ONU

O país diminuiu em 280 mil o número de crianças sem imunização entre 2021 e 2022

O número de crianças que não receberam nenhuma dose de vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) passou de 710 mil para 430 mil no Brasil, entre 2021 e 2022. A DPT é utilizada com indicador global de cobertura de imunização. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (18/7) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A vacina pentavalente (DTP1) chegou a 84% de cobertura em 2022, um avanço de 5 pontos em relação a 2021. Para a vacina contra a pólio, o número avançou 6 pontos, entre 2021 e 2022, chegando a 77%.

O número de crianças que não foram imunizadas diminuiu no ano passado em relação ao anterior, passando de 24,4 milhões para 20,5 milhões. Isso significa que, no mundo todo, 4 milhões de crianças foram vacinadas a mais em 2022. Os países precisaram intensificar os esforços para lidar com o retrocesso histórico na imunização causado pela pandemia da covid-19.

Apesar da melhora significativa, a diretora-executiva do Unicef, Catherine Russell, alerta que, "até que mais países corrijam as lacunas na cobertura de imunização de rotina, as crianças em todo o mundo permanecerão em risco de contrair e morrer de doenças que podemos prevenir".

Agenda global

A OMS e o Unicef estão trabalhando para implementar a Agenda de Imunização Global 2030. A estratégia foi pensada para que todos os países e parceiros globais relevantes alcancem metas estabelecidas para prevenir doenças por meio da imunização e fornecer vacinas para todos, em todos os lugares, em todas as idades.

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