Após o assassinato do policial das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA) Patrick Bastos Reis, a Polícia Militar de São Paulo deflagrou a Operação Escudo, na sexta-feira (28/7), para prender o suspeito, identificado. Desde então, pelo menos 10 pessoas foram mortas. De acordo com o setor de inteligência da polícia, o disparo que matou o soldado Patrick Bastos foi feito a uma distância entre 50 e 70 metros, do alto de uma comunidade em Guarujá.
No domingo (30/7), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que o suspeito de realizar o disparo foi preso. "Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela Polícia Militar. A justiça será feita", escreveu no Twitter.
Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela @PMESP. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune.
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) July 30, 2023
O ponto de origem do disparo foi identificado a partir da nota fiscal de uma lanchonete que estava com um dos suspeitos. Policiais prenderam uma mulher que "exercia uma função logística" para os suspeitos, comprando alimentação. A morte do PM desencadeou uma grande operação policial, com participação de cerca de 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.
Em entrevista à Globonews, o ouvidor da PM Claudio Aparecido da Silva afirmou que o número de mortes durante a Operação Escudo pode ser maior. "A Polícia Militar, ao que nos consta, tem dito que os policiais tenham atuado com câmeras corporais. Diante disso, vamos pedir essas imagens para que nada fique escondido nisso tudo e a gente possa verificar, através das imagens, se houve ou não ilegalidades nas ações da polícia naquele território", pontuou.
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