Preso na manhã desta segunda-feira (24/7), durante a Operação Élpis, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa é amigo de Ronnie Lessa, ex-policial acusado de assassinar em 2018 a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Maxwell teria sido o responsável por vigiar e anotar a rotina de Marielle.
Ele também teria escondido o armamento usado no crime e chegou a ser preso e condenado a quatro anos de prisão em 2021, por atrapalhar as investigações. No entanto, Maxwell cumpria a pena em regime aberto até ser detido novamente, nesta segunda.
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O ex-bombeiro teria passado semanas vigiando Marielle, em um plano complexo de assassinato, que daria poucas chances de fuga e de defesa por parte das vítimas. Maxwell teria cedido o carro para armazenar o arsenal de Lessa e ajudado a jogar o armamento usado no crime no mar, no Rio de Janeiro. Em maio do ano passado, Maxwell foi expulso do Corpo de Bombeiros local, após ser alvo de processo disciplinar.
O suspeito foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital fluminense, e levado à sede da Polícia Federal (PF), na Zona Portuária.
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