Investigação

Anielle e viúva de Marielle reagem à nova prisão: "País precisa de respostas"

Ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa foi preso, nesta segunda-feira (24/7), por envolvimento no assassinato da vereador Marielle Franco

Ândrea Malcher
postado em 24/07/2023 10:25 / atualizado em 24/07/2023 10:32
A irmã e a companheira de Marielle Franco, Anielle Silva (esq.) e Mônica Tereza Benício, falam no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, em 2018 -  (crédito: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
A irmã e a companheira de Marielle Franco, Anielle Silva (esq.) e Mônica Tereza Benício, falam no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, em 2018 - (crédito: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reagiu a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, nesta segunda-feira (24/7), pelo envolvimento com os assassinatos da irmã, a vereadora Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes, e da tentativa de assassinato da assessora Fernanda Chaves. Esta foi a primeira fase da Operação Elpis.

"Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor-geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?", escreveu a ministra, que está a caminho da Colômbia, em viagem oficial.

A viúva de Marielle, e também vereadora no Rio de Janeiro pelo PSol, Monica Benício, destacou que “as famílias, o país e a democracia brasileira precisam de respostas”.

O ex-bombeiro cumpria, em regime aberto, pena por atrapalhar as investigações do assassinato. Ele havia sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, que responde como um dos autores do crime. O ex-bombeiro teria ajudado, ainda, a jogar as armas no mar.

O suspeito foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital fluminense, e foi levado à sede da Polícia Federal (PF), na Zona Portuária.


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