O filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), perdeu a licença para o porte de arma de fogo após a Polícia Federal (PF) negar a sua renovação. O político possui uma Glock 9mm registrada e pediu uma concessão de abrangência nacional em substituição à que havia vencido.
Segundo informação revelada pela TV Globo, o vereador teria entrado com o requerimento em 4 de julho, pedindo um novo porte com validade de cinco anos. Ele argumentou "efetiva necessidade" por ser vereador municipal, atividade que considera ser de risco.
Carlos também pontua que é filho do ex-presidente e que sofre com ameaças na internet contra sua família. Ele ainda diz sentir que sua integridade física está em risco, por ter a "cabeça a prêmio".
- Carlos Bolsonaro ataca líder do próprio partido por criticar o pai
- Carlos Bolsonaro em indireta a Tarcísio de Freitas: "Jogo de dividir"
Já a PF afirma que a documentação enviada não é suficiente para comprovar a necessidade por ameaças e riscos individualizados. A corporação destacou que não há riscos distintos aos perigos habituais suportados por quem é vereador, para justificar um porte excepcional.
Pelas redes sociais, Carlos afirma que sua arma na verdade é uma .380, mas ironizou a decisão da PF, fazendo comparações ao atentado sofrido pelo pai em Juiz de Fora, durante a campanha eleitoral de 2018.
"Retiram a segurança e a negativa dos veículos blindados a serem utilizados pelo ex-presidente. Agora, essa questão do porte de arma. A conclusão é de vocês", disse.
Saiba Mais
- Política Mendonça suspende leis de Goiás que permitem salário acima do teto
- Cidades DF Já se vacinou? Zoo, shoppings e mercado do DF têm pontos de vacinação
- Esportes Não madrugou? Saiba o que rolou na noite 3 da Copa do Mundo Feminina
- Política Dino chama Alckmin de 'camarada' e compara vice-presidente a Fidel Castro
- Brasil Pai se coloca à frente de assassino, mas não evita filho morrer por R$ 420
- Ensino superior Vacina da UFMG contra cocaína e crack: teste terá aporte de R$ 10 milhões