A esquina das ruas Alagoas com Cláudio Manoel, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, ficou movimentada na manhã desta quinta-feira (14/7) quando guardas da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte removeram uma cachorra e cinco filhotes da posse de um homem em situação de rua.
A reação do homem tutor da cachorra chamou atenção de quem se deparou com a cena. Ao som de buzinas, o homem responsável pelos cuidados da cadela gritava “covardes” enquanto os guardas utilizavam instrumentos para remover o animal. De acordo com os moradores, o homem e a cachorra permaneciam no lugar há alguns meses.
À reportagem, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirmou em nota que a cachorra teria sido removida por causa de denúncias recebidas afirmando que se tratava de um animal agressivo e que atacava quem passava por perto. “Ela (a cachorra) sempre avança contra as pessoas que passavam por aqui”, disse um homem, que preferiu não se identificar.
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No entanto, outro morador discorda e afirma que, quem passava por ali diariamente acompanhou o crescimento da ninhada, que parecia ser bem cuidada assim como a cachorra. Ao ser questionado se a cadela era agressiva, o homem, que preferiu não se identificar afirmou “De jeito nenhum. Era mansinha desde que não chegasse perto dos filhotes”.
A PBH ainda esclareceu que o animal e os filhotes foram encaminhados para a Zoonoses e o morador em situação de rua teria sido orientado sobre a possibilidade de o tutor recuperar os animais.
Nota da Prefeitura:
“A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que recebeu denúncias de moradores sobre uma cadela que estava na rua Alagoas, esquina com a rua Cláudio Manoel, e deu cria em via pública. Ela estaria avançando em transeuntes, causando risco para pedestres e para o próprio animal. Segundo os registros, sete pessoas já haviam sido agredidas pelo animal. Foi realizada, portanto, uma abordagem conjunta de equipes da Smasac e da Guarda Civil, para verificar a situação.
No local, as equipes constataram que os animais estavam abandonados, e não foi localizado um tutor dos cães. Um morador em situação de rua, que estava no local, não se manifestou como o tutor desses animais.
Diante da situação de abandono animal, e do risco constatado tanto para os animais quanto para a população, os cães foram contidos e encaminhados para a Zoonoses. O morador em situação de rua foi orientado sobre a possibilidade de o tutor recuperar os animais, mediante a responsabilização sobre o bem-estar dos animais.”
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata
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