O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou, na tarde desta quinta-feira (6/7), que o desmatamento na floresta Amazônia apresentou redução de 33,6% no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do sistema Deter e foram apresentados durante evento no Ministério do Meio Ambiente (MMA), com presença da chefe da pasta, a ministra Marina Silva.
Na apresentação dos dados, o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, informou que junho deste ano apresentou queda de 41% no desmatamento na Amazônia em relação ao mesmo mês de 2022. Ele explicou que o período entre junho e agosto, normalmente, apresentam aumento nos índices de desmatamento, por equivalerem ao período de secas, em que os trabalhos de extração se intensificam.
Capobianco afirmou que o objetivo fundamental do MMA é “inverter a curva” de desmatamento herdada do governo anterior, que apresentava uma tendência de alta de 54%. Segundo explicou, os dados do primeiro semestre mostram que os esforços para alcançar a reversão da curva foram efetivos. O secretário explicou também que ainda não é possível saber se, ao fim de 2023, será alcançada a mitigação da “herança” da gestão anterior, mas reforçou que a inversão da tendência de desmatamento é um feito histórico.
Capobianco ressaltou que os dados apresentados são resultado de ações intensivas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Iibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na região amazônica, as quais a ministra Marina Silva chamou de "ações de comando e controle".
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Marina Silva afirmou que os resultados mostrados são fruto da escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em assumir o compromisso com a questão ambiental e reconhecer sua importância, recuperando as atribuições e competências do MMA e enfrentando o “apagão” de política ambiental ocorrido no governo anterior. Também estiveram presentes no evento o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; o presidente do ICMBio, Mauro Pires; e o Secretário Extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André Lima.
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
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