Acusados de cometerem extorsões no Complexo da Penha e no Quitongo, dez homens foram presos, nesta quinta-feira (6/7), em uma ação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, que realizaram buscas em um total de 36 pessoas. A medida faz parte da Operação Guaiú, que foi deflagrada após mais de seis meses de investigação.
Segundo informações da polícia, os tiroteios começaram logo cedo, quando a polícia adentrou nas comunidades. Após perceberem que a operação tinha se iniciado, os criminosos atearam fogo em carros para impedir o avanço dos mais de 500 agentes que realizavam as buscas.
De acordo com a polícia, a organização criminosa tomou o controle de um prédio com 24 apartamentos, em que os moradores do local eram obrigados a pagar aluguéis aos criminosos. Caso recusassem, seriam imediatamente despejados.
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Como para cada apartamento era cobrada uma taxa de aluguel de R$ 700, os suspeitos conseguiam arrecadar, por mês, uma quantia equivalente a R$ 17 mil. A polícia estima que os criminosos já conseguiram movimentar mais de R$ 500 mil com as extorsões.
Ainda assim, os policiais ainda não conseguiram prender os principais alvos da operação: o "síndico" designado pelos criminosos, que atuava com a ordem do traficante Thiago do Nascimento Mendes, vulgo Belão, que, segundo as investigações, era o principal responsável por organizar os esquemas de extorsão dos moradores do prédio.
*Estagiário sob a supervisão de Luana Patriolino
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