A empregada doméstica Isabella da Silva Oliveira, de 19 anos, admitiu ter matado seu patrão, Lilson Braga, de 66, em março, no Rio de Janeiro. Ela, que foi presa neste domingo (2/7), confessou ter procurado na internet várias formas de aprender a como manusear e disparar um revólver. As buscas realizadas por ela incluíram termos como "tiro sentado", "morte baleada no peito" e "treinamento de tiro".
Lilson levou um tiro no peito enquanto dormia em seu quarto e não resistiu. No dia 9 de maio, mais de 40 dias após o ocorrido, o corpo do idoso foi encontrado pelo filho, na cisterna da casa onde morava.
A polícia encontrou a autora do crime após quase três meses de investigação. Ela disse que estava descontente com algumas atitudes do chefe e que usou a arma que ele mesmo guardava em casa.
As apurações mostraram que, além de ela ter premeditado o assassinato, o delito teve motivação financeira: ela fez vários saques com o cartão da vítima e ainda levou dinheiro em espécie que estava na casa.
Após o assassinato, Isabella também teria se passado pelo patrão por telefone, chegando a rejeitar ligações da filha, que morava na Espanha, mas falava com ela por meio de mensagem de texto.
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Isabella não teria agido sozinha
A Polícia Civil do Rio acredita que Isabella não agiu sozinha. Novas testemunhas ainda devem depor sobre o caso. Até lá, Isabella foi levada para o presídio de Benfica, na última segunda-feira (3/7), onde passará por audiência de custódia.
Ela foi presa provisoriamente e pode responder por dois homicídios, pois os investigadores acreditam que ela também possa ter contribuído para a morte da mãe de Lilson, uma senhora de 91 anos, que teve a cuidadora demitida (e que morreu seis dias após o nascimento do filho). As informações são do portal G1.
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