FEBRE MACULOSA

Febre maculosa: Campinas investiga 3ª morte; vítimas estiveram no mesmo local

Laudo confirmou que dentista e piloto tiveram a doença. A terceira vítima esteve na mesma fazenda que o casal

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) investiga se uma mulher de 28 anos que morreu após frequentar um evento na região teve febre maculosa. A moradora de Hortolândia, cidade vizinha, foi ao mesmo evento frequentado pela dentista Mariana Giordano, de 36 anos, e o namorado, o piloto Marcelo Costa, de 42, na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, região Leste de Campinas — considerado o local provável de infecção.

A Secretaria de saúde de Campinas e o Instituto Adolfo Lutz atestaram em laudo que a morte do casal ocorreu em decorrência de febre maculosa. 

As três pessoas morreram no dia 8 de junho. As suspeitas iniciais eram de febre maculosa, dengue ou leptospirose.

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Após saber dos casos, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas desencadeou uma série de ações de prevenção, informação e mobilização contra a febre maculosa na Fazenda Santa Margarida.

Em nota, a presidente do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas, Andrea von Zuben, informa que o principal sintoma da doença é a febre alta que pode ser confundida com outras enfermidades. “Por isso é importante que o médico sempre pergunte ou que o paciente relate que esteve em área de vegetação com presença de carrapato ou capivara. Com esse histórico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente.”

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que Campinas e região são áreas endêmicas para a febre maculosa.

O Correio tentou entrar em contato com a Secretaria Municipal de Hortolândia, mas até o momento não obteve resposta.

Há mais um caso suspeito aguardando resultado em Jundiaí.

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