No dia do aniversário, uma aposentada em pedagogia de 71 anos, que preferiu não se identificar, foi vítima de um golpe envolvendo cartão de débito.
Na manhã do dia 4 de junho, ela recebeu uma ligação que afirmava ser da loja Kopenhagen. A ligação informava sobre um presente surpresa, solicitando o endereço para entrega.
Por ser seu aniversário, a vítima não desconfiou do golpe. Durante a ligação, não foi possível identificar quem estava do outro lado, e a "loja" insistiu em manter a surpresa, evitando revelar muitos detalhes.
Para receber o presente, ela foi informada de que seria necessário pagar uma taxa de entrega no valor de R$ 6,90. Embora o valor parecesse baixo, o suposto entregador explicou que o pagamento deveria ser feito com cartão de débito, pois ele era um trabalhador terceirizado da empresa.
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Segundo relatos, o entregador chegou em uma moto sem placas e estava com duas maquininhas de cartão registradas em nome de Caroline Souza.
O entregador alegou problemas de conexão e passou o cartão diversas vezes. Diante disso, o criminoso perguntou se havia outra pessoa em casa com um cartão e a vítima chamou o marido, que trouxe mais dois cartões para tentar efetuar o pagamento.
Após nenhuma das tentativas ser "bem-sucedida", o entregador anunciou que iria embora com o suposto presente, que, na verdade, era apenas uma sacola da empresa mencionada.
Nas filmagens do casal, é possível observar que o entregador não estava sozinho, pois havia outro rapaz um pouco afastado, acompanhando-o e vigiando a ação.
Ao retornar para casa, a vítima entrou em contato com a central da Kopenhagen e relatou o ocorrido. A empresa confirmou que não havia nenhuma encomenda surpresa para ela, concluindo que se tratava de um golpe.
Ao verificar as transações em seu celular, a aposentada constatou saques e transações indevidas. No total, R$ 15.700,00 foram retirados do cartão do marido da vítima, e mais R$ 2.600 do próprio cartão.
Eles conseguiram registrar um boletim de ocorrência e forneceram as imagens para a Polícia Civil.
A mulher tinha conta no Santander, e após a segunda transação, o banco cancelou as compras fraudulentas, bloqueou o cartão e estornou o valor perdido. Já o marido, que possuía conta na Caixa Econômica, ainda está tentando obter o estorno do valor no cartão.