A Polícia Civil anunciou, no início da manhã desta quinta-feira (29/6), reforço nas investigações sobre o desaparecimento da menina Evellyn Machado de Acácio, de 8 anos, desde o último dia 21. Ela é filha de Ketlyn Oliveira, de 32 anos, sequestrada e encontrada morta. A cabeleireira Ana Raquel de Brito, de 32 anos, também foi assassinada em seu salão de beleza, em Sabará, onde aconteceu a emboscada que resultou em todos esses crimes. A partir de agora, além de policiais do Departamento Estadual de Operações Especiais da Polícia Civil (DEOESP), o Grupo Anti-Sequestro da PCMG entrou no caso.
A menina Evellyn estava com a mãe, Ketlyn, no salão de beleza de Ana Raquel, no Bairro General Carneiro, quando foram surpreendidas pelos criminosos.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que Ketlyn é vista correndo pela rua e é interceptada por um carro, e, em seguida, disparos são feitos em sua direção.
O corpo de Katkyn foi encontrado caído no meio de uma rua no Bairro Nações Unidas, também em Sabará.
Já o corpo de Ana Raquel, de 32 anos, foi encontrado na noite da última quinta-feira (22/6), dentro de um Chevrolet Onix Plus, que estava abandonado na BR-040, próximo ao Bairro Morada Nova, em Contagem, na Grande BH. O carro tinha sido roubado.
Existem provas de que a morte de Ketlyn tenha ligação com desavenças entre ela e o ex-marido, que está preso, condenado, cumprindo pena na Penitenciária de Francisco Sá por tráfico de drogas, promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa.
No dia seguinte ao crime, na quinta-feira (22/6), um telefone celular foi encontrado dentro da cela onde o homem está cumprindo pena.
Provas
Em suas redes sociais, Katlin havia relatado que teve uma separação conturbada e acusava o ex-companheiro de ter matado seu namorado em 2022.
“Pergunto todos os dias a Deus: Por quê? Por que permitiu a esses covardes, que são acostumados a fazer covardia com os outros? Como Deus deixou eles tocarem na sua vida, um menino tão pureza que não tinha coragem de fazer mal a ninguém?'. Muito pelo contrário, só ajuda. Prova disso, que foi morto ao sair de casa para ajudar a um falso amigo. Deus, por quê? Têm coisas que aqui na Terra a gente nunca vai conseguir entender”, escreveu ela.
Ela relatou, ainda, que era pressionada por amigos do ex, por ter se envolvido com outra pessoa depois do término. Em outra publicação, Katlin mostrou prints da conversa com o pai de Evelyn, em que o homem a “autoriza” a se relacionar com outras pessoas.
“Ele sempre deixou claro que eu tinha o direito de viver a minha vida. Ele dizia que tinha ciência que ele deu “mole” comigo, e tudo que ele tinha feito: as traições com mulheres da rua, com ex dele, com minhas falsas amigas, parentes etc”, diz a sua fala.
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