Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+

Planalto se ilumina de arco-íris para celebrar a dignidade

Sede do governo homenageia a comunidade, algo que, para o o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, tem o objetivo de informar e educar a população — únicas maneiras de se combater o preconceito

Ingrid Soares
postado em 28/06/2023 03:55
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O Palácio do Planalto ganhou as cores do arco-íris em celebração ao mês da visibilidade LGBTQIA+ e ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, que será comemorado nesta quarta-feira. Segundo o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, iniciativas dessa natureza são fundamentais para informar e educar a população, únicas formas de combate ao preconceito.

"Não existem Direitos Humanos que não passem pela educação, pela comunicação. A população LGBTQIA é parte fundamental do Brasil. Se o país não entender isso, não seremos um país. Iluminar o Planalto diante de tudo que nós vivemos nos últimos anos é um ato fundamental de resistência e existência para pessoas que são sistematicamente discriminadas", afirmou.

No mesmo evento no Palácio do Planalto, foram firmados pactos com empresas de transporte por aplicativo a fim de combater a discriminação e garantir o respeito às pessoas LGBTQIA+. O compromisso prevê, entre outras iniciativas, que as firmas criem dispositivos para a prevenção de episódios de violência causados pelo preconceito.

"É uma oportunidade para que possamos chamar a atenção contra o preconceito, a violência, todo tipo de discriminação e discurso de ódio que persiste na nossa sociedade. Os últimos anos foram desafiadores e derrotamos esse discurso que dividiu as famílias e os amigos", salientou o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta.

Já a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Symmy Larrat, frisou que a data "é a mais simbólica porque a gente devolve toda a narrativa de ódio que diz que a gente é vergonha, que a gente tem que se esconder. A gente volta na narrativa da alegria. Amamos ser como somos".

 

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