A Fiocruz divulgou, nesta sexta-feira (16/6), o novo boletim do Infogripe e a maioria das regiões do país, mostra queda de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas).
O sinal de redução predomina principalmente nas regiões Centro-Sul, nas quais os estados apresentam queda ou interrupção do crescimento de SRAG. Entretanto, o mesmo não se aplica às regiões Norte e Nordeste, que ainda apresentam sinais de crescimento em diversos estados.
A análise aponta que oito estados e nove capitais apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo. Embora haja manutenção de queda no predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 na população adulta, segue o aumento no percentual de casos associados ao vírus influenza A, sendo majoritariamente H1N1.
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O boletim que monitora as doenças respiratórias em todo o país apontou um sinal de crescimento presente entre as crianças - com destaque para o vírus sincicial respiratório.O vírus sincicial é um dos principais agentes de infecção aguda nas vias respiratórias e pode afetar os brônquios e os pulmões. O levantamento levou em consideração a Semana Epidemiológica (SE) 23, no período de 4 a 10 de junho, com dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 12 de junho.
Estados em crescimento
Oito estados apresentam sinal de crescimento: Acre, Alagoas, Amapá, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. Em cinco desses (Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Roraima) o crescimento está associado à crianças. Já em Alagoas, Paraíba e Sergipe, além das crianças, também houve um aumento na população adulta principalmente em idades mais avançadas.
Nas últimas semanas epidemiológicas, os principais casos de vírus respiratórios foram de influenza A (19,4%), influenza B (6,8%), vírus sincicial respiratório (39,5%), e covid-19 (24%). Os óbitos por problemas respiratórios tiveram como causa os vírus da influenza A (21,9%), influenza B (9,5%), vírus sincicial respiratório (11,9%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (52,9%).
*Estagiária sob supervisão de Ândrea Malcher
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