CHUVAS

Hospital do Rio Grande do Sul fica inundado após ciclone extratropical

O ciclone tem causado fortes ventos e tempestades. A Defesa Civil já resgatou 628 pessoas que se encontravam em áreas consideradas de alto risco no estado

Correio Braziliense
postado em 16/06/2023 12:15
 (crédito: Reprodução/Twitter/@jornaldapolitic)
(crédito: Reprodução/Twitter/@jornaldapolitic)

O Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa (RS) ficou completamente inundado após uma forte chuva atingir a cidade na quinta-feira (15/6). Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a água inunda os corredores da unidade. Os atendimentos no hospital estão restringidos. A equipe do local orienta que a população busque outros serviços de saúde da rede municipal. As fortes chuvas foram causadas pelo ciclone extratropical que atinge o estado.

"O tomógrafo, muito utilizado em atendimento de casos na Emergência, precisou ser desligado. Procedimentos eletivos também foram cancelados. Pensando na segurança dos pacientes e desde já agradecendo a compreensão da população, a direção pede que outros serviços de saúde da rede municipal sejam procurados nesta manhã. A previsão é de que o atendimento volte ao normal à tarde", afirmou o Hospital Santa Luzia, em comunicado.

Ainda segundo a unidade de saúde, nenhum paciente precisou ser remanejado por causa do alagamento. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta da possibilidade de chuvas, enxurradas e fortes ventos causados pelo ciclone na quarta-feira (14/6). Os ciclones extratropicais costumam se formar no extremo sul do país, entre o Rio Grande do Sul, e na Argentina e Uruguai, países vizinhos.

"Nossa sala de situação indica que, durante o dia de hoje, teremos um acumulado de 60 mm, o que ainda coloca em risco a população litorânea. Pedimos às pessoas que tiveram de sair de casa nessas regiões não retornem ainda, pois, embora a situação esteja sob controle, há risco de aumento do nível dos rios", informou a Defesa Civil, que já resgatou 628 pessoas que se encontravam em áreas consideradas de alto risco.

Veja o vídeo:

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