A psicóloga Caroline Aparecida Costa Galvão, de 29 anos, levou um susto ao se deparar com uma mensagem, enviada nas redes sociais dela, que a alertava sobre o uso indevido do registro de psicóloga dela por outra pessoa. O caso ocorreu na cidade paulista de São José dos Campos e foi descoberto por uma paciente da falsa psicóloga
De acordo com informações do portal UOL, a falsidade ideológica foi revelada à Caroline Aparecida Costa Galvão pela advogada Daniela Padilha, que passou por duas consultas online com a suposta profissional, que atendia pelo nome de Caroline Costa — o mesmo da verdadeira psicóloga.
Daniela suspeitou da fraude na segunda consulta com a falsa profissional. "Eu percebi que a profissional usava muitos termos técnicos, misturava algumas técnicas de terapia e aquilo me acendeu um alerta. Eu pedi o número do (registro no) CRP (Conselho Regional de Psicologia) dela e ao consultar vi que o nome do registro não era o mesmo para o qual eu havia feito o pagamento da consulta. Apenas o primeiro nome e um dos sobrenomes eram iguais", contou a paciente.
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Diante da suspeita de fraude no número do CRP, Daniela Padilha disse que contatou a falsa psicóloga e pediu o ressarcimento do valor pago pelo atendimento, o que foi aceito pela mulher. Ela também procurou nas redes sociais a verdadeira psicóloga, e comunicou o ocorrido a Caroline Aparecida Costa Galvão.
Dias após o contato entre Daniela e Caroline, a verdadeira psicóloga registrou o caso na Polícia Civil e no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
Ao Correio, o CRP-SP prestou solidariedade à Caroline e que a atuação da psicologia está "ancorada no Código de Ética da profissão".
"Elucidamos a toda a sociedade que somente profissionais inscritas e inscritos nos Conselhos Regionais de Psicologia estão habilitados a atuarem como psicólogas e psicólogos. O número de inscrição de cada profissional da Psicologia é único, pessoal e intransferível.", descrevem na nota.
O Conselho afirma, também, que a atuação do órgão é apenas para profissionais formados na área e orienta a psicólogos que estiverem na mesma condição de Caroline que "efetue sua denúncia nos órgãos de Segurança Pública (delegacias) de sua região". O CRP também se disponibilizou a orientar sobre como proceder no caso.
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