A Controladoria-Geral da União (CGU) publicou, nesta quinta-feira (15/6), no Diário Oficial da União a decisão que declara a inidoneidade da construtora Egesa Engenharia S/A. A decisão deixa a empresa proibida de participar de licitações ou concorrências públicas por ao menos dois anos, depois de responsabilizada por fraudes em licitações envolvendo a construção das ferrovias Norte-Sul e de Integração Oeste-Leste realizadas pela extinta empresa pública Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.
Segundo a decisão da CGU, a Egesa fez acertos ilícitos com as outras empresas participantes das concorrências para combinar os resultados. Também foi constatado o pagamento de propinas para o então dirigente da Estatal, segundo a apuração realizada pela CGU com base no acordo de leniência das empresas envolvidas.
- PF, Receita e CGU miram fraude em fornecimento de leite em Pernambuco
- Operação da PF alcança aliados de Arthur Lira
- Auxílio Caminhoneiro liberou irregularmente mais de R$ 500 milhões
- CGU: governo Bolsonaro pagou R$ 2 bi ilegalmente a taxistas e caminhoneiros
A empresa realizou o pagamento de R$ 122 mil em propinas a agentes públicos, o que originará a responsabilização dos agentes por ação que deve ser ajuizada pela Advocacia-Geral da União, em busca da recuperação dessas quantias. Além disso, a empresa deve realizar o ressarcimento de todos os prejuízos causados aos cofres públicos.
O Correio tentou contato com a empresa com sede em Belo Horizonte, mas até o fechamento da reportagem os números indicados como da empresa não foram atendidos.
Saiba Mais
- Política Aprovado na CAE, arcabouço irá diretamente ao plenário, diz Pacheco
- Política Aziz diz que irá retomar o projeto do arcabouço enviado pelo governo
- Política Haddad nega que fundos perderão recursos ficando no arcabouço fiscal
- Política Senado aprova cordão de girassóis para identificar doenças ocultas
- Política Congresso e empresários discutem remuneração por proteção a florestas
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.