A Polícia Federal prendeu, na tarde desta segunda-feira (12/6), três homens acusados de tentar embarcar com explosivos em um voo no Aeroporto Internacional de Belém. De acordo com informações da corporação, os suspeitos fizeram a tentativa no sábado (10), levando os artefatos dentro de cilindros de metal em uma mala. O material foi detonado de maneira controlada pela Polícia Militar.
A PF deflagrou a operação Hefesto para cumprir três mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão. Na casa de um dos suspeitos, em Ananindeua, foram encontrados mais explosivos. Uma avaliação preliminar indica que o material pode ser destinado para shows pirotécnicos. No entanto, mesmo nesses casos, o transporte em avião comercial é proibido, por colocar em risco a segurança do voo.
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Caso sejam usados durante o voo, fogos de artifício pode gerar incêndio a bordo e até mesmo derrubar a aeronave. Uma avaliação mais detalhada será feita para entender do que se trata. "A bagagem seria despachada em voo de Belém a Macapá, mas foi vistoriada pelo raio-x do aeroporto, que atestou o risco. Com auxílio do canil do esquadrão antibombas, a Polícia Militar desmantelou os artefatos. Eles poderiam ser acionados durante o voo, causando um desastre aéreo", informa nota da PF.
O Correio apurou que outras duas ameaças de bomba chegaram a suspender atividades no Aeroporto de Foz do Iguaçu, onde um homem disse que estaria com explosivos, e no Aeroporto de Brasília, que chegou a ser interditado. Nos casos do Paraná e do Distrito Federal, nenhum artefato explosivo foi encontrado.
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