Uma psicóloga ofendeu e agrediu uma chef de cozinha e um auxiliar de restaurante no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O caso ocorreu no sábado (27/5) e está sendo investigado pela Polícia Civil. A corporação apura os crimes de injúria homofóbica, lesão corporal e ameaça.
A violência teria começado após a psicóloga Juliana de Almeida Cezar Machado discutir com os pais. Quando os funcionários tentaram acalmar e tirar Juliana do restaurante, ela começou a discutir com a chef Isabela Duarte. "Eu vou denunciar essa ** Eu sou desembargadora, sua *** e vou trazer a polícia aqui pra fechar essa *** (...) Sua sapatão de mer**", disse a mulher, que se apresentou falsamente como desembargadora.
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Em vídeos que circulam pelas redes sociais, é possível ver que o braço da chef de cozinha sangrou após ser atingida com uma taça de vinho. Ao Correio, a Polícia Civil informou que os envolvidos e testemunhas estão sendo ouvidos e os "agentes realizam outras diligências para esclarecer os fatos".
No Instagram, o Museu do Amanhã repudiou os ataques da psicóloga contra os funcionários do restaurante Casa do Saulo. "O fato foi informado à equipe do museu, que apoiou e acompanhou as vítimas até a delegacia para a realização do Registro de Ocorrência. O Museu do Amanhã, como um espaço de convivência que valoriza o diálogo, a diversidade e a troca de saberes, é contra qualquer tipo de ação discriminatória e não compactua com nenhum ato de violência", afirmou o museu.
O restaurante também se pronunciou nas redes sociais, ressaltando que todo tipo de preconceito é inadmissível. "Nosso compromisso vai além de servir pratos deliciosos, sustentabilidade e biodiversidade. Aqui, a inclusão e a diversidade são os temperos que dão sabor à nossa essência. Queremos que todos se sintam acolhidos, valorizados e respeitados em nossos restaurantes. Cada pessoa traz consigo uma história única, e é essa diversidade que torna nossa comunidade ainda mais especial", destacou a Casa do Saulo.
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"Vamos juntos construir um ambiente onde todos têm voz e espaço para serem autênticos. Nossa mesa está sempre posta para a inclusão, o respeito e o amor. Dizemos não à homofobia, ao racismo, à xenofobia e a qualquer tipo de preconceito", emendou o restaurante.
O Correio não conseguiu localizar a defesa da psicóloga Juliana de Almeida Cezar Machado. O jornal também tenta contato com o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. O espaço segue aberto para manifestações.
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