Um sargento da Polícia Militar da cidade de Salto, em São Paulo, matou dois colegas de corporação com tiros de fuzil dentro de um batalhão na manhã desta segunda-feira (15/5).
O sargento Claudio Henrique Frare Gouveia entrou armado na 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar de Salto por volta das 9h e se trancou em uma sala. Segundo registros da corporação, ele teria dito que iria fazer um treinamento.
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Em seguida, ele atirou contra o capitão Josias Justi da Conceição Júnior e o sargento Roberto Aparecido da Silva. As vítimas foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos e morreram no local.
A Polícia Militar lamentou as mortes e informou que o caso está sendo apurado pela Corregedoria da instituição.
"É com extremo pesar que a Polícia Militar informa que nesta segunda-feira (15), por volta das 9h, dois policiais militares foram atingidos por disparos de arma de fogo efetuados por um Sargento da Instituição por razões ainda a serem esclarecidas. O crime ocorreu nas dependências da 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior (50º BPM/I), situada na cidade de Salto. Infelizmente, as vítimas entraram em óbito. Todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento neste momento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações", disseram em nota.
Em um comunicado, a Prefeitura de Salto decretou luto de três dias. "Com profunda consternação, a Prefeitura de Salto lamenta a morte do capitão Josias Justi da Conceição Junior, comandante da 3ª Companhia da Polícia Militar de Salto, e do 2º sargento Roberto da Silva, também integrante dessa companhia, se solidarizando com familiares e amigos, pelas irreparáveis perdas. Em sinal de pesar, fica decretado luto oficial de três dias, devendo a bandeira do município ser hasteada a meio mastro, na sede do Paço Municipal e nas repartições municipais", diz a nota.
Caso semelhante no Ceará
Neste domingo (14/5), um agente da Polícia Civil do município de Camocim, a 350 quilômetros de Fortaleza, matou quatro colegas a tiros dentro de uma Delegacia Regional. A motivação do crime ainda está sendo investigada.
Em nota, o governo do Estado lamentou o ocorrido. "Neste momento de dor, a SSPDS-CE e todas as suas vinculadas, em especial a Polícia Civil do Ceará, se solidarizam com familiares e amigos das quatro vítimas e reforçam que todo o aparato das instituições encontra-se disponível. A SSPDS reconhece os relevantes serviços prestados à sociedade cearense pelos policiais civis que tanto contribuíram para o combate à criminalidade no Ceará", diz o comunicado.
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