Saúde

Fiocruz inaugura centro para estudar os efeitos da covid longa no RJ

Espaço possui infraestrutura necessária para realização de pesquisa e tratamento, bem como reabilitação de pessoas com sequelas do coronavírus

Isabel Dourado*
postado em 11/05/2023 15:56 / atualizado em 11/05/2023 15:59
 (crédito: Agência Fiocruz)
(crédito: Agência Fiocruz)

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e a Diretoria Executiva da Fiocruz inauguram, nesta quinta-feira (11/5), o Centro de Covid Longa, em Manguinhos, Rio de Janeiro. O espaço de pesquisa, que também é centro de tratamento e reabilitação para pacientes que sofrem com as sequelas do coronavírus, faz parte do programa “Unidos Contra a Covid-19”.

Para o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, a inauguração do projeto é um marco para a instituição no enfrentamento do impacto de longo prazo da doença. “O vírus continua circulando e temos que não apenas fortalecer a capacidade de resposta do país a novas ameaças da covid-19 na saúde pública, seja na imunização, na vigilância, na pesquisa ou na assistência, mas também lidar com as enormes sequelas deixadas pela doença na população", destacou Moreira. 

Segundo a diretora do INI/Fiocruz, Valdiléa Veloso, a iniciativa é fundamental no desenvolvimento de estudos sobre o impacto da covid longa nos brasileiros que tiveram a doença.

“O trabalho conjunto e sinérgico de pesquisadores da Fiocruz de diferentes áreas, propiciado pelo financiamento para o Centro de Covid Longa, acelera o desenvolvimento do conhecimento científico sobre o impacto da covid longa na população brasileira, e a experiência estimula a realização de projetos colaborativos, em outras áreas”, afirmou.

O projeto estudará os efeitos da doença e também buscará gerar evidência científica para formular políticas públicas para o enfrentamento do impacto da covid longa na população, bem como irá ampliar o acesso aos serviços de reabilitação no Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa contou com o apoio da empresa Tetra Park e do Ministério Público do Trabalho, além de recursos da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e de emendas parlamentares das deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e Talíria Petrone (PSol-RJ) e dos ex-deputados Alessandro Molon (PSB-RJ), David Miranda (PDT-RJ), falecido esta semana, Felício Laterça (PSL-RJ) e Marcelo Freixo (PSol-RJ).

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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