Saúde pública

Indicadores da saúde bucal dos brasileiros refletem desigualdade do país

Os piores indicadores, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, estão entre a população negra e a indígena

Tainá Andrade
postado em 08/05/2023 13:46 / atualizado em 08/05/2023 14:02
Segundo Nísia, a campanha de imunização contra a covid-19 prossegue também para vencer a desinformação que questiona a segurança das vacinas -  (crédito: Walterson Rosa/MS)
Segundo Nísia, a campanha de imunização contra a covid-19 prossegue também para vencer a desinformação que questiona a segurança das vacinas - (crédito: Walterson Rosa/MS)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, mencionou, nesta segunda-feira (8/5), que os indicadores da saúde bucal dos brasileiros demonstram a desigualdade existente no país. Os piores indicadores, segundo ela, estão entre a população negra e a indígena. Por esse motivo, o programa Brasil Sorridente (que hoje se transformou em política de Estado no Sistema Único de Saúde - SUS) tem agendas com os respectivos órgãos que tratam dos direitos dessa parcela da população.

"Na população negra e na indígena que encontramos os piores quadros refletindo o que acontece em toda a sociedade. Por essa razão, essa agenda integra a Politica Nacional da Saúde da População Negra", explicou em seu discurso.

Pela defasagem nos dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), o departamento está preparando um levantamento sobre as equipes de saúde odontológica nos Distritos de Saúde Especial Indígena (DSEI) para indicar quanto de recomposição será preciso.

Nísia lembrou, ainda, que a pandemia causou uma diminuição nos serviços da saúde bucal no SUS e isso se somou à falta de incentivo do governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL). "Estamos empenhados na reconstrução de programas fundamentais que vêm desde o primeiro governo do presidente Lula", garantiu a ministra.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação