O levantamento da Polícia Federal (PF), divulgado nesta sexta-feira (5/5), mostrou que no mês de abril ocorreu uma queda de 96,6% de alertas de atividades de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), se comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com imagens de satélite, a quantidade diminuiu de 444 no ano passado para 18 sinalizações neste ano.
A redução mostra o efeito das ações ostensivas de combate feitas pela Operação Libertação, com início oficial no dia 10 de fevereiro. Na quinta-feira (4/5), a PF e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruíram mais três aviões, em pistas clandestinas localizadas próximas à TI, em Roraima. Junto também foi inutilizada uma oficina que funcionava para realizar a manutenção de aeronaves.
Com essas, somam-se cinco aeronaves destruídas pelos agentes. Além disso, também foram retirados de funcionamento 84 balsas e embarcações, 200 acampamentos e 172 motores e geradores de energia, além de 1,4 mil litros de combustíveis apreendidos.
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Os agentes estão recebendo reforço das Forças Armadas Brasileira (FAB).
A ministra do Meio Ambiente e Mudanças climáticas (MMAMC), Marina Silva, relatou, durante coletiva de imprensa em Roraima, que há duas frentes de atuação na operação e uma delas é na parte de inteligência — que ganhou foco nas últimas duas semanas.
São 70 investigações abertas pela PF para apurar os envolvimentos de suspeitos com a cadeia produtiva criminosa da região. Dentre essas pessoas há nomes de membros de facções e de grandes grupos econômicos, segundo nota da PF.
A polícia segue realizando diligências nas comunidades onde ocorreram os conflitos entre indígenas e garimpeiros. Até o momento foram deflagradas seis operações contra o financiamento do garimpo ilegal, com a apreensão de mais de R$ 138 milhões.
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