Vacinação

"Não significa o fim da circulação da covid-19", ressalta ministra da Saúde

Apesar do anúncio da OMS do fim da pandemia de covid-19, a ministra da saúde reforça a importância da vacinação para uma proteção coletiva da população

Tainá Andrade
postado em 05/05/2023 17:47 / atualizado em 05/05/2023 17:48
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou de coletiva do lançamento do estudo
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou de coletiva do lançamento do estudo "Situação Mundial da Infância', do Unicef - (crédito: Julia Prado/Ministério da Saúde)

Horas após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar o término da emergência sanitária global da covid-19, nesta sexta-feira (5/5), o Ministério da Saúde, sob comando da ministra Nísia Trindade, reforçou que, apesar da mudança, a vacinação contra o vírus ainda é essencial. Nísia enfatizou que a mudança no cenário epidemiológico "não significa o fim da circulação" do vírus. 

“O fim da declaração de emergência não significa o fim da circulação da covid-19. Por isso, a vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes”, declarou a ministra. 

O Brasil foi o segundo país com mais mortes ocasionadas pela covid-19. Ao todo, foram mais de 700 mil mortes e 37,4 milhões de casos. De acordo com o último boletim InfoGripe, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o índice da doença tem crescido em 17 estados brasileiros.

A ministra não deixou de citar as vítimas que foram levadas pela enfermidade. Segundo ela, a “memória tem que nos alimentar na reparação da dor, porque precisamos fazer isso, mas, ao mesmo tempo, da união pelo futuro, para que novas tragédias como essa não se repitam”

Por esse estado de atenção em que o país ainda se encontra, a pasta reforça que há um Movimento Nacional pela Vacinação em andamento no país e ressalta cinco pontos importantes para que a população adira à vacina. Entre eles está a proteção coletiva, controle de disseminação e de variantes.

Até o momento, foram mais de 13 milhões de doses de vacinas bivalentes aplicadas no Brasil para proteção contra o coronavírus. O ministério lembrou que a OMS ainda considera a doença um problema de saúde pública, justamente pelo risco de surgirem novas variantes surgirem. Por isso, será criado um Comitê de Revisão para oferecer recomendações para auxiliar os países a gerenciar a questão a longo prazo.

 

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