Após um mês presas injustamente sendo condenadas pelo tráfico internacional de drogas, as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía posaram para uma foto bebendo cerveja em comemoração à soltura das duas, nesta terça-feira (11/4). Na imagem publicada pelo cônsul brasileiro em Frankfurt, Alexandre Vidal Porto, as duas aparecem sorrindo e brindando.
A soltura das brasileiras foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil nesta terça-feira (11/4), após ficar comprovado pela Polícia Federal que Jeanne Cristina e Kátyna tiveram as malas trocadas por criminosos em uma área restrita do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e não sabiam de nada sobre drogas.
Ao longo do último mês, as brasileiras puderam contar com o apoio do Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt, na Alemanha. Alexandre teria realizado diversas visitas às brasileiras no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal.
- Brasileiras presas após troca de etiquetas de malas são soltas na Alemanha
- Brasileira é presa na Indonésia após ser flagrada com cocaína
- Brasileira é presa na Tailândia por tráfico de drogas; família teme pena de morte
O que era pra ser mais uma viagem divertida de casal, acabou se tornando em um verdadeiro pesadelo para Jeanne e Kátyna, que foram presas preventivamente no dia 5 de março ao aterrissarem em Frankfurt durante uma escala para Berlim. Conforme autoridades alemãs, a bagagem das brasileiras continha cocaína.
Ao serem abordadas, as brasileiras disseram não saber a origem da cocaína em suas malas e alegaram que as bagagens não eram delas. Segundo a Polícia Federal, “há uma série de evidências que levam a crer, de fato, que não há envolvimento delas com o transporte da droga, pois não correspondem ao padrão usual das chamadas ‘mulas do tráfico’”.
Familiares das duas brasileiras embarcaram para Frankfurt na segunda-feira (10/4), com o objetivo de dar suporte e acolhimento a Kátyna e Jeanne. A irmã de Kátyna, Lorena Baía, a mãe de Jeanne e a advogada Luna Provázio seguiram para a Europa com bagagens de mão. Segundo elas, a viagem tem o apoio da Polícia Federal e da embaixada brasileira na Alemanha.