Morreu na última segunda-feira (24/4) a arquiteta e urbanista Alexandra Reschke, aos 59 anos de idade. A profissional esteve à frente da Secretaria de Patrimônio da União de 2003 a 2011, imprimindo uma gestão transparente e ativa, onde lutou contra uma visão reducionista do patrimônio da União.
Em 2005, Alexandra foi diagnosticada com câncer de mama. Foi tratada e o tumor sumiu, mas outros surgiram em 2014. Após diversas consultas, ela recebeu o diagnóstico de câncer metastático na coluna, no pulmão, no fígado, no pâncreas, na mama, nas linfas e no esterno. No entanto, a família não divulgou a causa da morte.
Durante a trajetória profissional, a arquiteta buscou metodologias que apoiassem a participação dos usuários na concepção e implementação de projetos — da unidade habitacional aos espaços públicos. Por 30 anos, atuou em políticas públicas na área de gestão urbana e ambiental, com ênfase na política habitacional de interesse social e no planejamento urbano integrado. Implementou modelos de gestão e de governança colaborativa, potencializando a cooperação entre servidores públicos.
Em nota, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos lamentou a perda de Alexandra. "O Ministério da Gestão em geral e a SPU em particular vão ter sempre Alexandra Reschke como um exemplo a ser seguido de correção na administração pública e de compromisso com nossa função de servir o povo brasileiro e lutar contra as desigualdades”, afirmou a ministra Esther Dweck.
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