Prazo para municípios indicarem vagas para o Mais Médicos termina hoje

Essa é a primeira parte do edital que abrirá mais de 6 mil vagas para serem preenchidas até o fim do semestre. Os municípios vão receber 2.074 profissionais de saúde, sendo mil para a Amazônia Legal

Tainá Andrade

postado em 25/04/2023 18:23 / atualizado em 25/04/2023 18:24

(crédito: Reprodução Ricardo Stuckert / PR)

Encerra nesta terça-feira (25/4) o prazo para os municípios informarem ao Ministério da Saúde a quantidade de vagas que precisam dentro do Programa Mais Médicos. O próprio gestor deve preencher on-line o formulário para indicar quantos profissionais de saúde são necessários para atender a sua realidade. Ao todo, estão previstas 2.074 no edital somente para as cidades, sendo mil para atender a região da Amazônia Legal.

O resultado preliminar sairá nos próximos dias para, em seguida, a pasta abrir outro processo para os profissionais de saúde se cadastrarem. "O processo é simples, totalmente online e leva poucos minutos, por meio de acesso à plataforma e-Gestor. Após a realização desta primeira etapa, em um segundo momento haverá a abertura para o cadastramento dos profissionais de saúde", esclarece o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes.

• Novo Mais Médicos: entenda os detalhes do programa relançado pelo governo
• Mais Médicos amplia o número de vagas para atuar na Amazônia Legal
• Salários altos atraem médicos para áreas remotas na Amazônia

Desde o anúncio do novo modelo do programa, em março, este é o primeiro edital aberto pelo Ministério da Saúde. Ele prevê o preenchimento de 6.252 vagas para a primeira leva neste semestre. Para os próximos seis meses do ano, o governo federal tem a intenção de ofertar mais 10 mil postos.

O salário inicial é de R$ 12,8 mil, mais auxílio moradia — além de ajuda no aperfeiçoamento profissional — e outros benefícios. Com o retorno do programa, o Palácio do Planalto pretende ampliar as contratações até ocuparem 28 mil postos e incentivar o mercado nacional de profissionais da saúde a irem para regiões mais remotas e de vulnerabilidade no país.