A Polícia Civil procura um motorista que arrastou, de carro, o instrutor de autoescola Alessandro Gomes de Carvalho, de 48 anos. O acidente ocorreu na última quarta-feira, no Bairro Floramar, e a vítima morreu na manhã desta segunda-feira (17/4), no Hospital Risoleta Neves, segundo informações da família. Um boletim do hospital, divulgado nesse domingo, já apontava que o instrutor tinha tido morte cerebral.
Alessandro foi esmagado, depois de ser arrastado, quando tentava pegar a chave do veículo que havia batido em seu carro. O motorista do veículo envolvido na colisão não parou e saiu levando a vítima, que estava pendurada na porta. Ele acabou batendo em outro carro, o que causou o esmagamento do instrutor.
A Divisão Especializada de Prevenção e Investigação de Crimes de Trânsito pede ajuda para tentar identificar o autor do crime, uma vez que ninguém, até o momento, teria repassado a placa do veículo. Qualquer informação pode ser comunicada pelos telefones 181 ou 197, da Polícia Civil, ou pelo 190 da Polícia Militar.
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O acidente
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar, Alessandro estava dando aula de direção para um alunona na última quarta-feira, quando outro carro se aproximou e bateu no carro da autoescola.
Logo depois da batida, Alessandro desceu do veículo e foi tentar conversar com o autor da batida. A conversa fluía, segundo o aluno, tranquilamente, quando o instrutor sugeriu registrar um boletim de ocorrência. Nesse instante, o outro motorista ficou nervoso, entrou no carro e arrancou.
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Alessandro, na tentativa de fazer o motorista parar, agarrou-se ao limpador de para-brisa, ficando pendurado no capô. Ao chegar a um cruzamento, motorista parou e Alessandro saltou na rua. No entanto, o motorista voltou a arrancar o carro e a vítima se agarrou à porta do motorista, tentando pegar a chave do veículo. Ele ficou pendurado na porta e só se soltou quando houve a colisão contra outro veículo. Tão logo Alessandro caiu na rua, o motorista acelerou o carro e desapareceu.
Dor
Alessandro foi socorrido, ainda com vida, para o Hospital Risoleta Neves. No domingo (16/04), um boletim do hospital já apontava que a vítima tinha tido morte cerebral.
Segundo uma irmã de Alessandro, Tatiana, chocada e chorando muito, a morte dele é algo inexplicável e a família espera a prisão do responsável.
Ela contou, ainda, que Alessandro morava com a mãe idosa, que precisa de cuidados. Ela e o outro irmão da família são cadeirantes e agora não sabem como vai ser a vida daqui em diante.
Alessandro era casado havia sete anos e tinha cinco filhos, além de cuidar de um enteado, de 8 anos.
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