Monitoramento

Dino: governo cobrará que redes sociais monitorem violência em escolas

Dino disse acreditar na autorregulação do setor, mas afirmou que a pasta vai editar normas cabíveis para que as plataformas também ajudem nesses casos específicos

Agência Estado
postado em 07/04/2023 15:43
 (crédito:  Fotográfo/Agência Brasil)
(crédito: Fotográfo/Agência Brasil)

O governo federal vai se reunir a partir da segunda-feira, 10, com plataformas de redes sociais para cobrar um reforço no monitoramento de conteúdos relacionados a discurso de ódio e articulação de atos violentos em escolas. "Nesta semana vamos conduzir reuniões para que plataformas sejam chamadas a terem mais cuidado", afirmou nesta sexta-feira, 7, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em entrevista à GloboNews.

Dino disse acreditar na autorregulação do setor, mas afirmou que a pasta vai editar normas cabíveis para que as plataformas também ajudem nesses casos específicos. "Assim como as plataformas atuam de modo eficiente em relação ao combate à pedofilia, por exemplo, é essencial que eles também monitorem a circulação desses outros conteúdos criminosos", completou.

A atuação da pasta é a mais imediata, disse Dino, mas outra prioridade é a frente do Ministério da Educação na prevenção de ataques como o que ocorreu em Blumenau nesta semana e causou a morte de quatro crianças.

Sobre os R$ 150 milhões anunciados pelo governo para medidas de prevenção a este tipo de violência, o ministro afirma que a destinação não será definida por Brasília, mas a partir das demandas de cidades e municípios. "Certamente terão cidades que vão apresentar projetos como a ronda de veículos por escolas, enquanto outras terão necessidades maiores", afirmou.

Na quinta-feira, 6, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou o início da Operação Escola Segura, com o objetivo de realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o País.

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