Após o chocante episódio de violência em uma creche de Blumenau na manhã desta quarta-feira (5/4), o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, revelou durante coletiva de imprensa dois planos de execução para prevenção e contingenciamento. Quatro crianças foram mortas no ataque desta manhã e o suspeito do crime foi preso.
Segundo o delegado, o protocolo de prevenção terá como objetivo realizar um levantamento, em parceria com Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Científica e Polícia Civil de Santa Catarina, com todas as escolas do estado, para verificar vulnerabilidades que possam fazer com que indivíduos voltem a praticar um crime nesses locais.
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“Através da nossa inteligência e da nossa contrainteligência policial, nós vamos fazer esses levantamentos e fazer com que possamos ter mais mecanismos que façam com que indivíduos não perpetrem crimes nessas escolas. Mas isso vai se ampliar para postos de saúde, e assim por diante, porque nós sabemos que indivíduos podem praticar esses ilícitos não apenas em área escolar”, explicou.
Dados telefônicos
Além disso, a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI-SC) ajudará na extração de dados dos telefones celulares e também na análise de documentos extraídos na Delegacia de Combate à Corrupção e no trabalho da Polícia Científica, em Joinville, a 100 km de Blumenau, onde ocorreu o episódio.
Haverá, também, o trabalho de uma psicóloga especializada em perfil psicológico, com o intuito de fazer uma análise do criminoso, para identificar padrões de comportamento de perfis que eventualmente possam praticar ilícitos penais. “A gente vai analisar as condutas prévias de indivíduos perigosos e verificar se eles podem voltar a praticar essas condutas, em especial aqueles que estão em liberdade”, informou Ulisses.
O delegado aproveitou para reforçar que o caso foi isolado, para que se evite a propagação de notícias falsas. “A situação é de caso isolado. Não tem relação com outras práticas criminosas e não é um fato coordenado, seja por jogo, seja por rede social, seja através de conversas e negociações entre criminosos”, disse.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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