O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta quarta-feira (22/3) que a Polícia Federal (PF) identificou um plano de homicídios de vários agentes públicos, entre eles um senador e um promotor de Justiça.
Chamada de "Operação Sequaz", a ação da PF inclui prisões e buscas sendo feitas contra a organização criminosa em pelo menos cinco estados, segundo a própria PF. Os planos da quadrilha eram de realizar ataques, como homicídios e sequestros, contra diversas autoridades e servidores públicos.
Entenda o que já se sabe sobre a operação.
Quem eram os alvos?
Entre os alvos da quadrilha estavam um senador e um promotor de Justiça, de acordo com o ministro. Um comandante da Polícia Militar também estava entre os alvos, segundo o portal G1.
O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Gaeco, grupo do Ministério Público de São Paulo especializado em combate ao crime organizado, era um dos principais alvos do plano, segundo o site Metrópoles.
Gakiya vive escoltado por policiais militares fortemente armados desde dezembro de 2018, quando pediu a transferência do líder PCC (Primeiro Comando da Capital) para um presídio federal de segurança máxima. As transferências aconteceram em 2019, quando foram autorizadas pela Justiça.
O senador Sergio Moro (União Brasil) disse em uma postagem nesta quarta que ele era um dos alvos da organização criminosa.
Qual era o plano da organização criminosa?
De acordo com as investigações, o plano estava sendo arquitetado por criminosos desde o ano passado. Eles seguiam e vigiavam os alvos para levantar informações, segundo a PF.
O objetivo da quadrilha era de assassinar autoridades e servidores públicos ou de sequestrar os alvos para obter resgate e fazer a negociação de soltura de líderes da facção.
Os ataques estavam planejados para acontecer ao mesmo tempo em diversos estados.
Onde os ataques aconteceriam?
A maioria dos investigados atuava em São Paulo e no Paraná, mas os ataques estavam planejados em pelo menos cinco estados.
Como está sendo a operação?
Nesta quarta), cerca de 120 policiais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva de suspeitos e quatro de prisão temporária nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal, de acordo com a Polícia Federal.