A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (16/3) uma operação contra uma empresa de segurança privada acusada de tortura, agressões e ameaça na região sul do Rio Grande do Sul. Imagens obtidas pelo Correio mostram os vigilantes abordando jovens, revistando pessoas e agindo com agressividade em ruas e casas da região.
De acordo com a investigação, a empresa não tem autorização da corporação para oferecer este tipo de serviço e atuava como uma verdadeira milícia privada na região. Para a operação, que ocorre em conjunto com a Brigada Militar, foram mobilizados 50 policiais para o "cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, que resultaram na captura de armas de fogo, munições, fardamentos, bastões táticos (cassetetes), capas de colete balístico e material de propaganda da empresa".
- Quatro pessoas são indiciadas por roubo de caixão de bebê no sul de Minas
- Homem que tentou defender neta de feminicídio é morto em Belo Horizonte
- Criminosos se passam por comandante da PM para aplicar golpe em militares
São apurados os crimes de milícia privada, porte ilegal de arma de fogo, tortura, usurpação de função pública, constrangimento ilegal e ameaça. As imagens eram compartilhadas em redes sociais e as ações ilegais ocorriam sob pretexto de promover segurança para os clientes da empresa.
A operação foi batizada de Falsus Armatus, que em latim significa armamento falso ou falsidade em se armar. Todas as empresas de segurança privada precisam de credenciamento junto à Polícia Federal para funcionar legalmente.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para contato. Clique aqui e mande o e-mail.