Jornal Correio Braziliense

Questão Indígena

Operação realiza mais de 3 mil atendimentos médicos na TI Yanomami

Um balanço da Operação Yanomami mostra que mais de 600 atendimentos médicos foram feitos na Casai, em Boa Vista, e mais de 3.300 nos polos base espalhados pela TI. Além disso, 140 acampamentos de garimpeiros foram destruídos nas e 384 aldeias espalhadas no território

Um balanço da Operação Yanomami, realizada em Roraima, com as populações de mesmo nome e a Ye’kwana, divulgado nesta segunda-feira (13/3), aponta para mais de 600 atendimentos realizados na Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, e mais de 3.300 realizados nos polos base de saúde Auaris, Surucucu e Missão Catrimani, desde o início da calamidade pública na região, decretada pelo Ministério da Saúde a partir de 22 de janeiro deste ano.

Foram feitos 4.751 testes para diagnosticar malária e distribuídos 248.080 unidades de medicamentos para a doença. Além disso, também foi realizada a triagem de 219 crianças indígenas.

No domingo (12/3), teve início outro mutirão de atendimentos, por sete dias, na comunidade Yaritobi, no polo base Hakoma. Serão dois médicos, uma enfermeira, um guarda de endemias e uma técnica de enfermagem que combaterão a malária, turgíase e desnutrição.

Nas ações de segurança e combate a crimes na TI foram contabilizadas, até o dia nove de março, a destruição de 140 acampamentos, nas 384 aldeias espalhadas no território. Além disso, oito aeronaves também foram interceptadas e houve a apreensão de 26 balsas e 116 equipamentos que promovem tanto o andamento das atividades, como o funcionamento dos garimpos ilegais.

Também foram capturados 19 toneladas de cassiterita - avaliadas em R$ 2 milhões. Participam das operações o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Funai, as Forças Armadas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF).

Um total de 11.632 cestas básicas foram entregues, sendo 8.276 para a parte da TI que compreende o estado de Roraima e 3.356 para o lado do Amazonas. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social do governo federal, que também lançou uma cartilha de informações sobre os povos, com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).


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