Mais de 190 acampamentos de garimpeiros foram desmontados no território ianomâmi por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta sexta-feira (10/3).
A desocupação faz parte da Operação Omawe, deflagrada no começo de fevereiro, e tem como objetivo retirar todos os não-indígenas da reserva exclusiva do grupo Yanomami. Mais de 100 equipamentos, como balsas, geradores de energia, motores e embarcações, foram inutilizados durante a ação.
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Com a crise ambiental e humanitária causada pelo garimpo ilegal, o governo federal estabeleceu o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE), subordinado à Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), e deslocou profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde para atender pacientes levados a Casa de Saúde Indígena Yanomami, em Boa Vista, e aos hospitais de campanha que o Exército montou em Roraima. Até a última quinta-feira (9/3), mais de 1,7 mil indígenas ianomâmis já haviam sido atendidos na capital.
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