Jornal Correio Braziliense

Segurança

Universidade ensina como não atrair ataques de tubarão; saiba o que fazer

Em 20 anos, Recife registrou 64 ataques de tubarão. Em 24 horas, duas pessoas foram vítimas e terminaram com membros amputados

O Núcleo de Educação Ambiental, coordenado pelo Laboratório de Etologia de Peixes (LEP) e Laboratório de Oceanografia Pesqueira (LOP) da Universidade Federal Rural de Pernambuco, elaborou uma cartilha que ensina o que fazer para evitar ataques de tubarão. Divulgada nas redes sociais, o documento orienta a não usar joias e objetos metálicos na hora de entrar no mar, por exemplo.

A região metropolitana do Recife registrou três ataques de tubarão nas últimas duas semanas, dois em menos de 24 horas. Segundo o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit), Pernambuco teve 77 ocorrências do tipo entre 1992 e 2021. Desses, 26 morreram. 

De acordo com a UFRPE, as medidas preventivas para evitar incidentes com tubarões são a de não entrar em áreas que estão sinalizadas como de riscos, nem em áreas que não tenha a proteção dos arrecifes e quando a água estiver mais alta que a cintura. Além disso, é necessário evitar o banho de mar ao amanhecer e ao entardecer, se estiver com algum tipo de sangramento, se tiver consumido bebida alcoólica, durante períodos chuvosos e quando a maré estiver alta.

Por fim, a cartilha recomenda que os banhistas não entrem na água usando joias, objetos metálicos ou cores chamativas e nem sozinho. 

Ataques recentes 

Nesta segunda (6/3), uma mulher foi atacada por um tubarão na praia de Piedade, Região Metropolitana do Recife, e teve o braço amputado. No domingo, um adolescente de 14 anos também foi atacado por um tubarão na praia da Piedade. Ele teve uma perna amputada. Já há 15 dias, um homem foi atacado por um tubarão na região de Olinda. André Luiz Gomes da Silva, 32 anos, passou 10 dias internado no HR, ele recebeu alta e não perdeu os movimentos da perna afetada.

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