Pedro Rodrigues Filho, conhecido como "Pedrinho Matador", é considerado o maior assassino em série do Brasil. Ele costumava dizer que teria matado cerca de 100 pessoas ao longa da vida, inclusive o próprio pai dentro da prisão. O mineiro estava com 68 anos e foi morto a tiros no domingo (5/3), em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.
Ainda não se sabe quem efetuou os disparos. Segundo informações preliminares, homens encapuzados que estavam em um carro passaram atirando. Pedrinho chegou a ser condenado por 71 homicídios, sendo sentenciado a 400 anos de prisão. Desse total, ele passou 42 anos em regime fechado. A maioria das vítimas do assassino foram os próprios presidiários de cadeias por onde ele ficou.
Antes de morrer, Pedrinho atuava como youtuber e comentava sobre crimes de repercussão nacional, além de mostrar a nova rotina fora da cadeia. No Youtube, o homem tinha mais de 20 mil inscritos e se apresentava como "Pedrinho ex-matador com Jesus". Já na plataforma Kwai, Pedro acumulava mais de 200 mil seguidores.
Pedrinho foi preso pela primeira vez em maio de 1973, quando tinha 19 anos. No entanto, ele cometeu o primeiro homicídio aos 14. Ele tinha a frase "mato por prazer" tatuada no corpo. O maior assassino em série do país costumava dizer que tinha orgulho de ter matado o próprio pai.
Pedro Rodrigues nasceu em 29 de outubro de 1954, em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais. Aos nove anos ele fugiu de casa e morou um tempo com os padrinhos na cidade mineira. Depois, ele fugiu novamente, mas dessa vez para São Paulo. Lá, ele começou a cometer roubos.
Em entrevista à revista Época, o serial killer disse que sentiu vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos de idade. Aos 14 anos, ele matou o vice-prefeito de Alfenas, em Minas Gerais. Depois de ser solto pela primeira vez em 2007, Pedro voltou a ser preso em 2011 pelos crimes de motim e cárcere privado.
*Com informações do Estado de Minas
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