O Museu de Ciências Naturais da PUC Minas vai exibir o processo de montagem da réplica do fóssil do maior jacaré que já andou pelo planeta, o Purussaurus. Os visitantes podem ver o “colosso”, de 13,5 metros, tomar forma a partir deste sábado (4/3), no hall de entrada do museu, no Coração Eucarístico, Região Noroeste de Belo Horizonte.
A montagem completa do Purussaurus deve durar seis meses e contará com uma equipe formada por biólogos, paleontólogos e artistas plásticos do Museu. O processo consiste no acabamento de esculturas de algumas peças, pintura e instalação de ferragens para a articulação das peças.
Estando completo, o gigante será transportado para o local de exposição definitivo, no terceiro andar do museu. O jacaré fará parte da exposição permanente Vida na Água, composta de coleção de conchas de invertebrados do mundo inteiro e peixes fósseis da Chapada do Araripe (Ceará).
Os visitantes podem acompanhar a montagem do Purussaurus no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, localizado na Rua Dom José Gaspar, 290, das 9h às 17h. Para entrar, é cobrada uma taxa no valor de R$ 12, tendo meia entrada para idosos, crianças de até 12 anos e estudantes.
O Purussaurus
O primeiro fóssil de Purussaurus foi encontrado em 1982, pelo botânico João Barbosa Rodrigues, responsável pelo Museu de Botânica da Amazônia durante o Brasil Império. O jacaré gigante foi encontrado às margens do Rio Purus, e daí vem o batismo do réptil.
A espécie de réptil viveu durante o período Mioceno, entre 15 a 5 milhões de anos atrás, sendo a quarta época da era geológica Cenozóica, caracterizado na América do Sul pelo desenvolvimento de crocodilianos gigantes e aves predadoras. Estima-se que os adultos da espécie podiam chegar a 10 toneladas. O exemplar no Museu da PUC Minas foi enviado para BH pelo Museu da Amazônia, em Manaus.
Vida na Água
A exposição Vida na Água possui cerca de mil peças e foi entregue à PUC Minas pelo professor e paleontólogo Cástor Cartelle, que também é o curador da Coleção de Paleontologia do Museu da Universidade. Cartelle reuniu peças ao longo de 30 anos, com a ajuda de colaboradores. Já os peixes fósseis do Araripe, com exemplares de cerca de 65 milhões de anos, foram obtidos por meio de projetos de pesquisa coordenados pelo professor.
Serviço
Hall de entrada do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas
Horário de 9h às 17h
Terça a sábado
Rua Dom José Gaspar, 290 – Coração Eucarístico.
Ingresso: R$ 12
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