O pai e a madrasta de Ian Henrique Almeida Cunha, de 2 anos, foram indiciados por homicídio. Bruna reponderá por ter impossibilitado a defesa da vítima e por prática de violência doméstica. Já Márcio, por ter sido omisso.
A criança morreu no dia 10 de janeiro, em Belo Horizonte, em decorrência de um traumatismo craniano. Ele chegou a ser internado em estado grave no Hospital do Pronto Socorro João XXIII, na região Centro-Sul, no dia 8 do mesmo mês.
Foi descartada pela Polícia Civil (PCMG) o envolvimento da filha mais velha da madrasta. No depoimento dado pela mulher, ela havia relatado que a filha, que estava com o pé imobilizado, tinha chutado a criança e causado o ferimento no rosto. A tese foi descartada pelo médico legista.
O progenitor não estava na residência no momento da agressão que matou a criança, segundo investigação da PCMG. Um áudio enviado pela madrasta, afirmando que Ian havia caído e se machucado, foi respondido por Márcio, de que as quedas só aconteciam quando ele não estava.
Um golpe com um objeto pesado na nuca de Ian, efetuado por Bruna, teria sido a causa do traumatismo. O pai teria buscado ajuda duas horas depois de retornar para casa, quando a criança já estava lesionada.
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