O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apoiado por uma força-tarefa de ministérios, inicia no próximo sábado (6/3) uma operação para concluir o recenseamento na Terra Indígena Yanomami, que abrange os estados do Amazonas e Roraima. Segundo o órgão, a expectativa é que a coleta leve entre 20 e 30 dias para ser concluída, a depender das condições climáticas no local.
O IBGE já coletou dados de 50% dos moradores do Território Indígena, mas a outra metade vive em locais de difícil acesso. A coleta também foi desacelerada pelas operações policiais na região para expulsar os garimpeiros ilegais. O instituto suspendeu a coleta nas regiões de retirada dos garimpeiros e em locais acessíveis apenas por aeronaves, já que elas foram destinadas à entrega de suprimentos e para o enfrentamento à crise humanitária vivida pelos ianomâmis.
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A equipe enviada à Terra Yanomami é formada por 38 pessoas, segundo estimativa do IBGE, formada por recenseadores e supervisores do instituto com experiência na coleta em terras indígenas, além de técnicos militares e policiais que prestarão apoio aos servidores do instituto. O deslocamento será feito por helicópteros da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A operação para finalizar o censo no local foi desenhada pelos ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), José Múcio (Defesa), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Nísia Trindade (Saúde), junto ao presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo.
Nesta quarta-feira (1º/3), o IBGE iniciou a fase de apuração dos dados do Censo Demográfico, após a finalização da coleta ontem (28/2). A entidade ressaltou, porém, que operações pontuais de retornou ao campo podem ocorrer para confirmação dos dados em locais onde podem ter ocorrido falhas de coleta, além da operação na Terra Yanomami.
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