Há dois dias, o governo do Rio Grande do Norte (RN) não registrou ataques de violência. Desde o dia 14, o estado enfrenta uma onda de rebelião de organizações criminosas que atuam na região. Ao todo, foram registrados 298 ataques de diversos tipos, a maioria incêndios a prédios públicos e meios de transporte.
No balanço das Forças de Segurança que atuam no estado nordestino divulgado, ontem, pela manhã, foram presos 187 suspeitos pelas Operações Normandia e Sentinela. Deles, foram seis adolescentes, 19 foragidos e três que possuíam tornozeleiras eletrônicas.
Além disso, foram apreendidos 148 explosivos, 33 galões de gasolina e 43 armas de fogo. Os agentes também levaram dinheiro — não foi informada quantias —, drogas, munições, objetos furtados, motos e carros.
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"Dar as mãos"
Na sexta-feira (24), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, se reuniu com a Federação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte (Fenurm) para recolher as demandas das regiões afetadas pelos criminosos. "Este momento é de dar as mãos aos prefeitos e prefeitas para superarmos essa difícil crise! Daremos celeridade para recuperar os danos causados o mais rápido possível", escreveu nas redes sociais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou o superintendente da Receita Federal, Darci Mendes, e outros representantes do órgão ao estado para recolher as demandas do governo para recuperar os serviços da região.
A onda de violência no RN foi responsável por incêndios, tiros contra prédios públicos, veículos, comércio e até residências. Um dia após o início dos ataques, um líder de facção suspeito de coordenar diversas ações criminosas foi transferido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para o presídio federal, no interior do estado. O reforço da segurança pública, com apoio da Força Nacional, tem feito o reforço do policiamento ostensivo no estado.
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