Tragédia

Vazamento de gás mata criança de 10 anos e avó em Minas Gerais

Criança e a idosa morreram por causa do vazamento; mãe foi levada inconsciente para o Hospital João XXIII

Mariana Costa- Estado de Minas
Clara Mariz - Estado de Minas
Paula Arantes - Estado de Minas
postado em 15/03/2023 19:23 / atualizado em 15/03/2023 19:36
 (crédito: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais / Divulgação)
(crédito: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais / Divulgação)

Uma menina e uma idosa morreram durante um vazamento de gás de cozinha em uma casa no bairro Piratininga, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (15/3). A mãe da criança, que não teve a idade informada, foi socorrida inconsciente e encaminhada para o Hospital João XXIII.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, até o momento, não há indícios de que houve alguma explosão ou incêndio. A suspeita é de que as vítimas tenham morrido por causa do vazamento de gás.

Os militares informaram que as vítimas faziam parte da mesma família, a criança, de 10 anos, e sua avó não resistiram. A mãe foi conduzida ao hospital.

O síndico do prédio, Adriano Pereira, de 40 anos, relata que não notou nada estranho no prédio e também não foi acionado por nenhum morador. De acordo com ele, o vazamento de gás começou na madrugada dessa terça-feira (14/3), mas os residentes do condomínio só começaram a sentir o cheiro do gás na tarde dessa quarta-feira (15/3), quando acionaram o Corpo de Bombeiros. Além do cheiro do gás, movimentações atípicas também passaram despercebidas pelos moradores.

Outro morador do prédio, Egmar Conceição, de 76 anos, confirma o que disse o síndico, e também conta que não percebeu movimentações diferentes no local, nem o cheiro do gás. Ele conta que é estranho todas as moradoras do apartamento estarem em casa, já que a avó materna da menina trabalha muito e a neta fica, na maioria das vezes, com a avó paterna.

Fátima Maria, de 54 anos, assim como contaram os outros moradores, relata que a família sempre manteve relações cordiais com os moradores, e nunca brigaram com ninguém. “A ficha não caiu até agora, a gente está sem acreditar. Ela (a mãe da criança) era uma menina muito boa, ninguém tem o que reclamar dela aqui”, afirmou Fátima.

Uma moradora, que não quis ser identificada, contou que o cachorro da família estava latindo e arranhando a porta do apartamento. Quando o Corpo de Bombeiros teria tentado entrar no local, a porta estaria sendo bloqueada por um sofá. Ainda de acordo com ela, a mulher que foi socorrida estaria abraçada ao botijão de gás, inconsciente, e as vítimas enroladas em um lençol.

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