Deslizamento no Amazonas

IML identifica e libera corpos das 8 vítimas de deslizamento em Manaus

Mãe e filha foram encontradas mortas e abraçadas. Moradores ajudaram os bombeiros durante as buscas e tinha esperançam de que famílias estivessem com vida

Mariana Albuquerque*
postado em 14/03/2023 10:08 / atualizado em 14/03/2023 10:10
 (crédito:  MICHAEL DANTAS/AFP)
(crédito: MICHAEL DANTAS/AFP)

O Instituto Médico Legal (IML) identificou e liberou, na noite desta segunda-feira (13/3), as oito vítimas do deslizamento de terra ocorrido no bairro Jorge Teixeira, na zona leste de Manaus, no Amazonas, na noite de domingo (12). Entre os mortos estão quatro adultos e quatro crianças. 

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) resgatou os oito corpos encontrados entre os escombros, ainda no domingo, após o deslizamento ocorrido na rua Pingo D’agua. Entre as vítimas estavam Jucicleia Barbosa de Lima, 31 anos, e Heloiza Barbosa, 7 anos. Mãe e filha foram encontradas mortas e abraçadas; além de Cleberson Nunes Barbosa, 34 anos, e o filho, Caleb Mendes Nunes, 7 anos.

Também morreram quatro pessoas de uma mesma família de origem venezuelana, Rosmig Yelena Salazar (43), Ilan Frango Corales (35), Israel Jonniel Frango (7) e Dainelson Rosniel Alvorada (4). Moradores ajudaram os bombeiros durante as buscas e tinham esperança de que as famílias estivessem com vida.

Os corpos já foram liberados para que os familiares façam o acolhimento. O Instituto Médico Legal também está disponibilizando apoio psicossocial e espaço ao SOS Funeral para acolhimento às famílias.

Na manhã de segunda-feira (13), a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) iniciou os atendimentos e encaminhamentos de documentos para as 76 famílias afetadas pelo desastre, garantindo acesso a eventuais auxílios e benefícios emergenciais.

O Centro de Cooperação da Cidade ativou, ainda no domingo, o Comitê de Gestão de Crise, em decorrência das chuvas e de desbarrancamentos em três diferentes pontos durante a noite no bairro Jorge Teixeira, onde 11 casas construídas em área de risco, a quase 30 metros de altura, ficaram soterradas.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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