A Central da Polícia Militar recebeu, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (7/3), um telefonema de uma mulher desesperada, pedindo socorro, dizendo que ela e o filho estavam sendo mantidos reféns, sob a mira de um revólver, na casa em que vivem, no Bairro Gutierrez, zona oeste de Belo Horizonte. O autor, um policial civil.
Quatro viaturas policiais foram até o endereço, uma do Tático Móvel da PM, uma do Batalhão de Operações Especiais (Bope), uma da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais (Core) e uma da 2ª Delegacia de Polícia Civil Sul.
Os policiais começaram a negociar, tentando fazer com que o homem se entregasse. Pediam que ele largasse a arma, abrisse a porta e libertasse a mulher e o filho, de apenas um ano.
Como o homem não atendeu à solicitação dos militares, um chaveiro foi chamado para abrir a porta. No instante em que a porta foi aberta, o policial civil se entregou, a mulher e a criança foram libertados, sem ferimentos.
PCMG se posiona
A Polícia Civil informa que o policial foi ouvido e teve a prisão em flagrante ratificada pelos crimes de lesão corporal qualificada por razões da condição do sexo feminino, ameaça e injúria, e após os procedimentos de polícia judiciária ele foi encaminhado à Casa de Custódia. A PCMG esclarece houve atuação do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) na ocorrência, no bairro Gutierrez, e sem comprovação de qualquer indício de cárcere privado, ficando a mulher, que é ex-companheira dele, e o filho, de 1 anos, seguros. A investigação prossegue pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Belo Horizonte, para completa elucidação dos fatos.
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