O motoboy e ativista Paulo Galo, mais conhecido como Galo de Luta, usou as redes sociais para fazer uma denúncia contra policiais militares do estado de São Paulo. Ele alega que, há cerca de duas semanas, foi abordado por andar sem capacete e, ao chegar na delegacia, foi espancado e queimado pelos PMs.
Nas imagens compartilhadas no perfil do Instagram de Paulo, é possível ver os machucados e as inúmeras lesões nos braços, dedos e até mesmo a boca. O motoboy ainda afirmou que demorou para expor o caso porque estava com medo.
"Isso faria um barulho de 1 ou duas semanas e depois como eu e minha família ficaríamos com esses caras (os policiais) rondando por aqui", escreveu. "Conversei com muita gente e cheguei a conclusão de que 2 passos pra trás também é revolucionário", complementou.
Apesar disso, o ativista afirma que se sentiu mal por não denunciar o ocorrido e que se sentiu um "covarde". "Fiquei mal, de cama, depressivo, me sentindo um covarde por não denunciar. Resolvi postar hoje pra tirar um pouco desse ódio que tá me fazendo mal, me adoecendo", desabafou.
Paulo ficou conhecido após se envolver no incêndio da estátua de Borba Gato, um bandeirante paulista comumente lembrado por promover escravidão e caça a indígenas pelo país. A estátua em homenagem a ele foi inaugurada em 1963. O incêndio, que aconteceu em julho de 2021, foi um ato contra o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro.
Galo de Luta afirma que o episódio foi relembrado pelos policiais no momento em que estava sendo agredido. "Me espancaram e me queimaram dizendo: 'Você não gosta de queimar as coisas? Faz o L agora!", alegou.
Em nota enviada ao Correio, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que, até o momento, nenhuma denúncia foi registrada. Confira a nota na íntegra:
"Até o momento, nenhuma denúncia foi registrada. A SSP esclarece que as polícias estão sempre prontas para apurar possíveis desvios de conduta e punir policiais que de fato ajam com truculência, como a apontada pelo relato nas redes sociais, no entanto, os detalhes informados são insuficientes para se identificar onde e quando os fatos ocorreram, bem como apontar os culpados. As Corregedorias das Polícias Civil e Militar estão à disposição para possíveis denúncias."
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