Pelo menos duas pessoas morreram e 19 ficaram feridas em um tiroteio durante um bloco de carnaval de Magé, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo (19/2). Entre as vítimas está uma criança de 9 anos. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento da confusão, houve correria e duas pessoas aparecem jogadas no chão, ensanguentadas e desacordadas.
De acordo com a prefeitura, os tiros ocorreram após uma briga envolvendo dois homens, sendo um deles policial civil, durante a dispersão do Bloco das Piranhas, na praia de Mauá, por volta das 23h. Testemunhas contaram que a discussão teria começado por ciúmes de uma mulher, que seria esposa de um deles.
As vítimas foram identificadas como Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos, e Maria Eduarda Carvalho Martins, 9 anos. Ao todo, 19 pessoas ficaram feridas, incluindo duas gestantes. Todos foram levados para o Hospital Dr Moacyr do Carmo e para o Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), no município vizinho de Duque de Caxias.
A prefeitura de Caxias informou que 16 vítimas deram entrada com perfuração por arma de fogo no Hospital de Saracuruna. Entre elas, estão um menino de 6 anos e outro de 11 anos baleados no pé.
Um homem de 27 anos baleado na cabeça, perna e tórax passou por cirurgia e segue entubado em estado grave. Uma gestante atingida na perna esquerda e no pé direito recebeu alta, informou o hospital. Outras duas pessoas foram encaminhadas para unidades de saúde de Magé. A prefeitura afirmou que está dando suporte às vítimas e familiares.
A Polícia Militar informou que agentes do 34° BPM foram chamados para verificar uma confusão envolvendo baleados em um bloco de rua. O Corpo de Bombeiros também foi acionado. Um dos envolvidos seria um criminoso que atua na região e teria iniciado o confronto. "Ele foi baleado no tórax e deu entrada no Hospital de Saracuruna. O segundo envolvido foi ferido na perna. Uma arma foi apreendida na ação", informou a PM.
A prefeitura de Magé, em nota, disse que lamenta profundamente o ocorrido durante a dispersão do Bloco das Piranhas. A prefeitura diz ainda que uma briga envolvendo um policial pode ter sido a origem do tiroteio. A prefeitura diz que, apesar de não promover o carnaval, dava apoio aos blocos, com o efetivo de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, 120 seguranças privados e apoio do 34° BPMERJ.
Foi determinada ainda a suspensão do apoio à programação do carnaval na cidade e foi feito um apelo para que todos os blocos cancelem os seus desfiles. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
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