O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Ariel de Castro Alves, afirmou que “ter um diagnóstico” da população infantojuvenil em situação de rua será fundamental para estruturar um plano de enfrentamento à situação de rua.
“Ter um diagnóstico é um passo fundamental para termos um plano de enfrentamento à situação de rua que atinge milhares de crianças e adolescentes, estabelecendo ações e medidas de políticas públicas, programas e serviços sociais e de direitos humanos para serem efetivadas pelos municípios, estados e governo federal, com apoio da iniciativa privada e da sociedade civil”, disse nesta quinta-feira (16/2).
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São Paulo
Alves, que também é presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), reestruturado nesta semana, se reuniu com o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Carlos Bezerra, para discutir um estudo realizado no ano passado pela prefeitura do estado que apontou 3.759 crianças vivendo nas ruas da capital paulista.
O último levantamento nacional no tema é de 2011 e foi feito pela secretaria, agora chefiada por Ariel, e pelo Conanda. Na ocasião, foi revelado que cerca de 24 mil meninas e meninos viviam em situação de rua no Brasil.
Ainda segundo o secretário, a questão é objeto de estudo do ministério e deverá contar com o apoio da Diretoria de População em Situação de Rua da Secretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.
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