Uma mulher foi presa suspeita de envolvimento na morte de um homem, de 56 anos, em Dores do Indaiá, no Centro-Oeste de Minas, nesta quarta-feira (16/2). A vítima trabalhava como caseiro na fazenda da família dela e foi encontrada com amarras pelo corpo, com a parte íntima decepada e queimada. O crime aconteceu no dia 31 de janeiro.
Geovan Pereira da Silva foi encontrado morto em uma casa na fazenda onde trabalhava há cerca de 40 anos. Assim que tomou conhecimento do fato, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte.
Briga
No mesmo dia do crime, a suspeita acionou a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Ao registrar Boletim de Ocorrência, ela relatou ter discutido com a vítima. A motivação da briga não foi divulgada.
A mulher contou ainda que foi agredida com um pedaço de pau e teria sido baleada de raspão. Para fugir do agressor, disse que se fingiu de morta em um dos quartos e pediu ajuda, por telefone, à filha dela. A mulher foi levada para a Santa Casa da cidade.
O corpo foi encontrado no mesmo dia, uma hora após a ocorrência feita por ela.
De acordo com a PCMG, as investigações continuam para identificar qual foi a participação dela no crime e quais são os demais envolvidos. Ela foi levada para o sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.
Protestos
A morte do homem gerou comoção no município de 13,3 mil habitantes. Clamando por justiça, parentes e amigos protestaram na porta da casa de familiares na Rua Guajajaras, no bairro São José, nessa terça-feira (14/2). Eles querem que as pessoas envolvidas "paguem pelo crime".
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