O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais vai enviar agentes para ajudar nas buscas das vítimas dos terremotos na Turquia e na Síria. De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, porém, ainda não há detalhes sobre como e quando será o encaminhamento de militares de Minas para os países.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o major Heitor Aguiar Mendonça, que atua como sub-comandante do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres Naturais (Bemad), vai liderar a equipe. Ainda conforme o jornal, a equipe de militares brasileiros contará com 42 agentes e seis representantes do Corpo de Bombeiros de Minas que contribuíram com as missões de buscas às vítimas do desastre de Brumadinho.
Quanto à missão brasileira nos países devastados pelos terremotos, a assessoria de comunicação do Ministério das Relações Exteriores esclareceu, na tarde desta quarta-feira (8/2), que o envio de militares brasileiros para ajudar no resgate às vítimas do desastre na Turquia e na Síria ocorrerá "o mais breve possível". Segundo a pasta, além de bombeiros de Minas Gerais, a delegação brasileira contará com agentes do Espírito Santo e de São Paulo.
O Itamaraty acrescentou que médicos e materiais de saúde e segurança vão compor a missão do Brasil à ajuda humanitária.
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Pior que bomba de Hiroshima
Uma junção de fatores está por trás do alto grau de letalidade e destruição do terremoto de magnitude 7,8 que arrasou, na segunda-feira (6/2), o sudeste da Turquia e o norte da Síria, deixando milhares de mortos e feridos. Segundo especialistas, a localização do abalo sísmico, a hora em que ocorreu, os antecedentes e as medidas de segurança pouco rigorosas para as construções podem ajudar a explicar a tragédia.
O saldo ultrapassa oito mil óbitos, até a manhã desta quarta. Na Turquia, o balanço de óbitos nesta quarta era de 8.754. Na Síria, o balanço de mortos é de mais de 2.530. Os dados foram compilados pelos governos dos países e por grupos de resgate.
Segundo o astrofísico Sérgio Sacani, os abalos sísmicos ocorridos na Turquia e na Síria foram tão pesados que equivaleram a 130 bombas nucleares de Hiroshima.
"A energia liberada no terremoto de ontem na Turquia foi equivalente a 130 bombas atômicas da potência da bomba de Hiroshina, a Turquia se moveu 3 metros e a energia estava acumulada na falha que se rompeu por 500 anos", escreveu o cientista, no Twitter.
O presidente da Turquia, Recept Tayyipi Erdogan, decretou luto oficial de sete dias no país. A comunidade internacional se mobiliza para ajudar no resgate de corpos e de sobreviventes, dificultado pelo mau tempo e pelas baixas temperaturas do inverno.
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