Filho confessa que matou a própria mãe e o padrasto em Araçatuba, no interior de São Paulo. O plano de Daniel Cantarani Sorrentino, 36 anos, foi traçado com a ajuda do namorado dele, Renato de Souza, e o assassinato envolveu ainda uma amiga, Helenice Aves, que teria ficado responsável por conseguir medicamentos que "apagassem" o casal. Daniel, Renato e Helenice estão presos, e polícia investiga se a motivação de Daniel era financeira.
Na noite do ocorrido, Daniel ligou para a PM para dizer que a mãe, Magali Cantarani Poletti, estava morta. A ligação foi feita 1h50. Com a chegada da polícia, Daniel contou que tinha passado quatro horas fora de casa, e que ao chegar fora surpreendido com a cena do crime.
Daniel tentou dopar os pais mais de uma vez nos dias que antecederam o crime. Segundo a polícia, na noite do assassinato, ele preparou o suco com a medicação e serviu ao casal. Pouco depois, deixou as portas destrancadas e deu sinal para Renato entrar.
O padrasto, Lourival Poletti, teria sido o primeiro a ser agredido a pauladas por Renato, que partiu para cima da sogra após ela tentar defender o marido. Daniel e Renato queriam que o crime parecesse um roubo à residência.
“A princípio, a gente imagina que poderia ter sido um roubo que não deu certo. E aquela vítima ali teria sido morta tentando impedir o roubo”, disse José Abonisio, delegado.
Contudo, pela forma brutal como o casal foi assassinado — e sem que nada de valor tivesse sido levado da casa —, os policiais começaram a desconfiar de que tudo poderia ser uma grande armação.
O advogado de Daniel afirmou que “o inquérito, a produção de provas e as perícias ainda estão em análise".
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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